quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Superfluo / superfluities / Superfluo / Supérfluo.

717. ¿Qué debemos pensar de aquellos que acumulan bienes terrenales para procurarse lo superfluo, en perjuicio de quienes carecen de lo necesario?
Aquéllos entregan al olvido la ley de Dios y tendrán que responder por las privaciones que hayan hecho sufrir a otros. La frontera entre lo necesario y lo superfluo no posee nada de absoluto. La civilización ha creado necesidades que los salvajes no tienen, y los Espíritus que han dictado estos preceptos no pretenden que el hombre civilizado deba vivir como el salvaje. Todo es relativo, y cabe a la razón conceder lo justo a cada cosa. La civilización desarrolla el sentido moral y al propio tiempo el sentimiento de la caridad, que lleva a los hombres a prestarse mutuo apoyo. Los que viven a costa de las privaciones de los demás explotan en su provecho los beneficios de la civilización. De ésta sólo poseen el barniz, así como personas hay que no tienen de la religión más que la máscara.
El Libro de los Espíritus – Allan Kardec.
717. What is to be thought of those who monopolise the productions of the earth, in order to procure for themselves superfluities, at the expense of others who lack the necessaries of life?
They forget the law of God, and will have to answer for the privations they have caused others to endure." There is no absolute boundary-line between the necessary and the superfluous. Civilisation has created necessities that do not exist for the savage and the spirits who have dictated the foregoing precepts do not mean to assert that civilised men should live like the savage. All things are relative; and the function of reason is to determine the part to be allotted to each. Civilisation develops the moral sense, and, at the same time, the sentiment of charity, which leads men to give to each other mutual support. Those who live at the expense of other men's privations monopolise the benefits of civilisation for their own profit they have only the varnish of civilisation, as others have only the mask of religion.
THE SPIRITS’ BOOK – Allan Kardec.
717 - Che dire di coloro i quali incettano i beni della terra per procurarsi il superfluo a pregiudizio di quelli che mancano del necessario?
Risposta: «Ignorano la legge di Dio, e dovranno rispondere delle privazioni fatte soffrire agli altri». Kardec: I limiti del necessario e del superfluo non sono assoluti. La civiltà ha creato bisogni, che non ha lo stato di natura, e gli Spiriti che dettarono questi precetti, non pretendono che l’uomo civile debba vivere come il selvaggio. Tutto è relativo: sta alla ragione l’evitare gli eccessi. L’incivilimento svolge il senso morale, e non il sentimento di carità, che porta gli uomini a prestarsi vicendevolmente aiuto. Chi vive a spese delle altrui privazioni, sfrutta a proprio vantaggio i benefici della civiltà, di cui non ha che la vernice, come molti di religione non hanno se non la maschera.
IL LIBRO DEGLI SPIRITI - Allan Kardec
717. Que pensar dos que açambarcam os bens da terra para se proporcionarem o supérfluo, em prejuízo dos que não têm sequer o necessário?
Desconhecem a lei de Deus e terão de responder pelas privações que ocasionarem.
O limite entre o necessário e o supérfluo nada tem de absoluto. A civilização criou necessidades que não existem no estado de selvageria, e os Espíritos que ditaram esses preceitos não querem que o homem civilizado viva como selvagem. Tudo é relativo e cabe à razão colocar cada coisa em seu lugar. A civilização desenvolve o senso moral e ao mesmo tempo o sentimento de caridade que leva os homens a se apoiarem mutuamente. Os que vivem à custa das privações alheias exploram os benefícios da civilização em proveito próprio, não têm de civilizados mais do que o verniz, como há pessoas que não possuem da religião mais do que a aparência.
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

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