terça-feira, 6 de outubro de 2015

Mágoa – Joanna de Ângelis.

A mágoa permite a fixação de graves moléstias físicas e psíquicas em quem a acolhe.
É comparável à ferrugem, que destrói o metal em que se origina.
Em geral instala-se nos redutos do amor-próprio ferido e vai-se desdobrando em processo enfermiço até vitimar o hospedeiro.
De início, é expulsável por oração singela e nobre. Depois, penetrando os tecidos delicados do sentimento, assume várias formas e se apossa de todas as seções da emotividade, criando cânceres morais irreversíveis.
Quase sempre vem com ela a aversão, que estimula o ódio, etapa grave do processo.
O homem é o seu pensamento. Suas ideias e aspirações formam o campo de vibrações em cujas fontes se nutre.
Renova-te, não valorizando as ofensas.
Apura aspirações e não te aflijas.
Ferido nos brios, perdoa.
Sendo o mal transitório e o bem perene, não há outra opção senão amar, amar sempre, impedindo que a mágoa te faça infeliz.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
Livro: Florações Evangélicas.

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