segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Lei de retorno – Emmanuel.

“E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da  vida;  e  os  que  fizeram  o  mal,  para  a  ressurreição  da  condenação.”  Jesus / João, 5:29.
Em raras passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão  clara quanto aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da condenação. Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível?
As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando  nas águas da morte corporal. Suas realizações do porvir seguem na ascensão justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo  da espiritualidade santificadora, todavia, os que se comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz.
Cumpre­lhes a repetição do curso expiatório. É a volta à lição ou ao remédio. Não lhes surge diferente alternativa. A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus. Ressurreição é ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece com a teoria das penas eternas. Nas sentenças sumárias e definitivas não há recurso salvador.
Através da referência do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina é muito mais rica e magnânima que parece. Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons tê-­la­-ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação reprovável deles mesmos.
Livro: Pão Nosso.
Emmanuel / Chico Xavier.

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