sábado, 1 de novembro de 2014

De Retorno – Joanna de Ângelis

Quando volvas ao lar, deixa, à distância, os resíduos das dificuldades e problemas enfrentados durante o dia. A família não pode arcar com o ônus do teu  cansaço, das mágoas, das frustrações e do mau humor que reuniste, por contingências, às vezes inevitáveis, do teu trabalho. O ninho doméstico deve ser preservado das tempestades exteriores, a fim de que encontres nele forças e estímulos para os deveres a desempenhar  no dia imediato. Mesmo que te sintas deprimido ou  fatigado, busca renovar­te com disposição otimista, mediante a qual tornarás ali a tua presença sempre desejada e querida. Torna o teu lar uma permanente fonte de inspiração, de modo que, ao te recordares dele, em qualquer lugar, experimentes motivação  para um feliz desempenho dos compromissos abraçados. 
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São inúmeros os desafios que o homem probo experimenta durante um dia. Nem sempre triunfará em todos eles. No  entanto, cada vez que se sinta defraudado por  si mesmo, na luta, cabe­lhe o dever de preservar a confiança e programar a recuperação. Quem não tropeça, nem cai, certamente não sai do lugar onde se encontra imobilizado. Ação é, também, sinônimo de movimento, de experiências com erros e acertos. Desse modo, não conduzas contigo a amargura dos insucessos, nem o  ressaibo da insatisfação. Terminado o teu compromisso fora da família, volve ao lar com disposição  positiva, entusiasmado com os valores alcançados e confiante nos futuros resultados dos esforços a desprender mais tarde. O teu  lar deve ser o santuário­escola, a oficina­recreio onde o  amor  predomine e a felicidade, em qualquer situação ou  circunstância, sempre se faça presente.
Livro: Episódios Diários.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

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