quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

HABILIDADE


“Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão o poder de fazê-lo”. Pv.3, v. 27
Habilita-te, quando puderes, na escola do bem, sem que a vaidade te peça compensação. Cuida de servir, sem que o orgulho provoque superioridade, e alegra-te com o teu poder de confortar aos outros, não deixando que a tua razão estimule, no meio dos teus nobres sentimentos, a falsa posição de Santidade.
A habilidade das tuas mãos no bem comum, corresponde a tua paz.
Quando, diante dos teus companheiros, trocares cumprimentos, que o faças de maneira afável, deixando que tuas mãos transmitam todo o magnetismo de fraternidade de que o teu coração se faz portador. Jamais esqueças o sorriso, nessa operação divina. Ajuda, pelo pensamento, as tuas mãos, a ajudarem mais.
“Quem de direito” requer o teu amparo é aquele que mais próximo se coloca em teu caminho.
Não te furtes a fazer o bem, na correspondência do anseio alheio. A ajuda na hora certa é melodia grandiosa para a Alma aflita; é tranqüilidade para o irmão desesperado; é alimento para a vida.
Procura fazer a caridade sem opressão da consciência, por amor aos teus semelhantes. Se ainda não te conscientizaste desse dever maior, faze como puderes, não te esquecendo, no entanto, de fazê-lo.
O Espírito habilidoso não se aborrece com certas contradições, pois reconhece que cada criatura se encontra em faixa de vida diferente uma da outra, com direitos que nos pedem respeito.
O bem não se prende somente naquilo que achamos melhor para os outros; ele se apresenta de acordo com as situações de cada Alma, e nasce no calor de cada virtude. Um de teus companheiros mais aprazíveis é o alardear o que fazes de bom. Mas isso oprime a ti mesmo, e contradiz o amor, que nunca exige. O primeiro impulso de quem ajuda é anunciar o que faz, iludindo que se conforta em mostrar o que realizou, o que, em muitos casos, recebeu tanta ajuda de outros no ato benfeitor que, se dividíssemos os esforços, ficaríamos com as mãos vazias.
Habilidade é aprimoramento; aprimoramento é persistência nos nossos deveres, e muitos deles requerem mãos habilidosas.
Empenhemos com Jesus na renovação, nossa e das coisas, pedindo sempre a Deus nos inspire na prática da benevolência, quando em nossas mãos estiver o poder de fazê-la.
Livro: Tuas mãos
Espírito: Carlos
Médium: João Nunes Maia.

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