terça-feira, 25 de setembro de 2012

Reflexão Matinal - 10

Se você sente alguma impressão vaga, sorrateira, mas constante, a minar-lhe a auto-estima e a segredar-lhe ser inapto, incompetente, indigno, não se angustie: seja bem-vindo à humanidade terrena. A cultura consumista-competitiva-materialista sugere que somente os mais belos, inteligentes, heróicos e realizadores têm direito de serem estimados e respeitados. Não acredite nessa falácia, e combata-a, com vigor. Você é único, você é gente, você é Filho de Deus, e somente pelo contributo específico de sua originalidade, de sua singularidade, é que o mundo será mais completo, ou Deus não o haveria criado, como é, como está, como pode ser, no que pode se tornar, no atual estágio de seu processo evolutivo. Demetrius / Benjamin Teixeira.

Cristo mora no coração de cada criatura, à maneira do ar, sob as asas de uma ave. Constante, presente, sustenta seu vôo, mas não dispensa o movimento das asas, que parte da iniciativa da ave. Assim estamos, mergulhados nesse ar da Presença de Cristo, e cabe-nos tornar isso o mais positivo possível, pelos volteios inteligentes que soubermos imprimir às asas de nossa liberdade e atitude. Irmã Brígida / Benjamin Teixeira.

Cuidado com o desprezo pela família, e cada um dos elementos que a constituem. A pessoa que está a seu lado é um anjo oculto, muitas vezes, tolerando-o, amando-o apesar de seus defeitos, vistos de perto, sem a proteção das convenções sociais. Abrace-a, ouça-a, beije-a, sinta-a, e, principalmente: valorize-a. Muito natural que menos cabemos os que seguem ao nosso lado, justamente por estarem ao nosso lado. Somente quando se perde é que se percebe o quanto se era feliz e não se notava. Não sonhe com relações ideais, não especule como seria sua vida com outrem. Isso são meras conjecturas. Não dizem respeito à realidade. E a realidade é que, não sendo você ideal, os problemas que enfrenta hoje muito provavelmente seriam transplantados para o relacionamento com quem julga ideal, talvez em medidas ainda mais desconfortáveis. Selma e Eugênia / Benjamin Teixeira.
Livro: Reflexões Matinais / Benjamin Teixeira 
 Flor-de-lis é uma figura heráldica muito associada à monarquia francesa, particularmente ligada com o rei da França. Ela permanece extra-oficialmente um símbolo da França, assim como a águia napoleônica. Mas não tem sido usada oficialmente ao longo dos vários períodos republicanos por que atravessou este país.
A palavra lis, de fato, é um galicismo que significa lírio ou iris, mas também pode ser uma contração de "Louis", do francês, Luís, primeiro príncipe a utilizar o símbolo (ficando assim "fleur-de-louis", ou "flor de Luís"). Assim, a representação desta flor, e seu simbolismo, é o que os elementos heráldicos querem transmitir, quando a empregam sob as mais diversas formas. É uma das quatro figuras mais populares em brasonaria, juntamente com a águia, a cruz e o leão.
O primeiro emprego atestado de um ramo de lis foi em um sinete do príncipe Luís, futuro Luís VIII de França, em 1211. O ramo foi substituído em 1375 por três flores de lis. Atualmente, é representado de uma forma estilizada, amarelo sobre um fundo azul: azul com um ramo de lis dourado ou azul com três flores de lis douradas, na versão moderna.
A flor de lis tem pouco a ver com a "lis" que se encontra nos jardins (utilizado em heráldica sob o nome de "lírio de jardim" ). É uma alteração gráfica da íris de marais (Íris pseudacorus L. ou "íris amarela") que teria sido escolhida no século V, como atributo, por Clóvis I, após sua vitória na Bataile de Vouillé sobre os Visigodos, a oeste de Poitiers, e que encontra-se abundantemente sobre as margens do rio Lys e do Senne na Bélgica.
A flor de lis é o principal símbolo do escotismo mundial, a origem deve-se a utilização da mesma em cartas náuticas representando o norte com a sua ponta, assim como uma rosa dos ventos, além de ser o símbolo da monarquia francesa desde o século XII.
O símbolo foi escolhido por Robert Baden-Powell como representação do movimento que ele criara, pois idealizava a direção que o escotismo seguiria desde então, a flor de lis para os franceses também representava pureza de espírito, luz e perfeição, atributos incorporados no escotismo até os dias de hoje.
No movimento escoteiro, as três pétalas representam os três pilares da promessa escoteira e o apontar para o Norte em mapas e bússolas, mostra para onde o jovem deve ir, sempre para cima.

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